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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Abanar o esqueleto #13

No bairro onde cresci, eu e a minha vizinha éramos as únicas raparigas, sendo que ela tinha um ponto extra para o seu exotismo: era de tez negra (palavra que sempre me ensinou a usar para me referir ao seu tom de pele). Ela era a minha melhor amiga. 

Sim, eu adorava jogar à bola com os rapazes e não dizia que não a uma corrida de bicicleta, mas com ela podia ser... rapariga!

Dançámos tanto, tanto juntas... Foi ela que me pegou o bichinho da música africana, que me ensinou a rebolar a anca, a adorar aqueles sons, a kizombar sem saber ainda o que isso era!

Ficou lá guardado no fundo durante anos, ainda sei cantarolar umas quantas músicas do "antigamente", mas mesmo quando a música africana, o kizomba, o kuduro, pareceram ter invadido o País e o mundo, eu não liguei muito. Estava entretida a esquecer-me de relaxar e deixar-me ir pela música.

Mas eis que as aulas de Zumba me remexeram por dentro e por fora e trouxeram à banda sonora da minha vida estes sons... (Sim, kizombamos nas aulas de Zumba!) E com músicas tão "WOHO!" quanto esta que aqui vos deixo hoje! Gosto TANTO disto...

Bom fim-de-semana.


 

Catarina

5 comentários:

Há estudos que comprovam que as pessoas que comentam este blogue são, não só muito mais gatas que as outras como no geral pessoas muito mais agradáveis. Fica a dica! Comentem sempre :)

Um beijinho dourado