quinta-feira, 13 de abril de 2017

Eu não sou desastrada... Vá, talvez seja um bocadinho...


Fiz a cambalhota que a professora Arlete (de apelido dado por mim "Cara-de-Omelete") mandou numa aula de Educação Física do 5.º ano. Ao levantar-me, pus mal o pé. Muito mal. A dor foi instantânea. O inchaço também. Não obstante o meu queixume, ainda tive que fazer mais uma cambalhota porque, para a Arlete Cara-de-Omelete, é claro que eu estava a simular uma lesão.

Resultado: dedo mínimo do pé direito partido (só aí fiquei a saber distinguir a direita da esquerda. Bem, mais ou menos. Foi só aí que arranjei uma "bengala" - ou uma canadiana - que ainda hoje uso para saber qual a esquerda e a direita: olho para o pé que parti e tive engessado durante duas semanas).

Fiz cavalinhos de bicicleta; subi montanhas e montes. Corridas? Era a primeira a dizer "Vamos a isso!" E todas as cicatrizes que tenho nas pernas provocadas na bicicleta foram a rolar suavemente na rua. Quando era o verdadeiro "passeio no parque", lá ia eu conhecer as pedras da calçada com os meus joelhos.

Resultado: "Ó mããããããããe!"

A primeira (e única) queda que dei a andar de patins-em-linha foi em casa. Caí de cu no chão porque o raio do patim (direito) ficou preso no tapete da sala enquanto me dirigia para a rua.

Resultado: Andei com a bunda a gelo durante um bom par de semanas. Mas, mesmo assim, depois da queda fui para a rua andar de patins. Combinações com os amigos são combinações com os amigos, caramba!

No início do Verão passado, durante uma aula de Cycle, e depois de ler um artigo a dizer que devíamos contrariar o nosso cérebro todos os dias fazendo coisas (deixo à imaginação que coisas podem ser essas) com a mão oposta à do costume, resolvi aumentar a carga da bicla.

Resultado: Ainda hoje (sim, HOJE) me dói o dedo mínimo da mão esquerda porque bati contra o guiador num momento de desequilíbrio durante essa tal aula de Cycle.

Faço trinta por uma linha no ginásio, que faço. Dou por mim armada em Amazona caixa-de-óculos a fazer coisas que nunca pensei fazer e, mesmo assim (mesmo assim), continuo a lesionar-me das maneiras mais esquisitas possíveis...

A semana passada, ao vestir um casaco, devo-me ter armado em contorcionista chinês pois que ando aqui com a chamada "pontada" desde o ombro até ao pulso direito... Lá cedi às evidências, e já ando de pulso elástico há cinco dias, já que o "Amanhã já estou boa" nunca mais chegava e a vida de ginásio começou a piorar a dor...

Resultado:

Catarina






4 comentários:

Kéké disse...

Como eu adoro estes teus posts, que me deixam logo com um sorriso gigantesco nos lábios! :D

Beijinho douradinha

thebrunettetofu.blogspot.pt

Cátia Barbosa disse...

Eu sou o cúmulo da distração e do desastre ahah
http://bloguedacatia.blogspot.pt/

Ana Rita Cortez disse...

Por acaso nunca fui muito assim, mas confesso que achei um piadão ao teu post :)
Beijinho

Cláudia S. Reis disse...

Por acaso nunca parti nada e nunca dei quedas muito más. A pior coisa que me aconteceu foi torcer um pé na faculdade por pura estupidez. Estava no anfiteatro e por lá não havia quase escadas nenhumas, só rampa. Pois que eu estava numa zona com dois degraus e consegui esquecer-me disso. Resultado: andei de canadianas uns diazitos e ainda hoje me dói o tornozelo quando muda o tempo (qual meteorologia, qual quê!!). Eu sou perita em lesionar-me é durante o sono! Há uns meses acordei com uma dor no pulso direito que até me vinham as lágrimas aos olhos e tive que andar de pulso elástico uns dias. E agora há umas semanas adormeci bem e acordei com uma dor no joelho esquerdo que vai e vem, conforme as vontades. Estou a ficar velha e enferrujada, essa é que é essa!!

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