Tinha todo um texto mentalmente preparado para aqui escrever
para a pós-primeira vez que voltasse a pegar num carro.
Pensei que fosse ter ali um momento de pânico ou um momento
de glória/espécie de conquista por não ter entrado em pânico, mas a verdade é que
nada disso.
Talvez inspirada pelo visionamento do novo Star Wars, e,
cheia de uma Força que só quem é crente acredita, foi já no dia 13 de Dezembro,
aquando do visionamento do filme, que voltei a pegar num carro depois do dia do
acidente.
De verdade, assim que chegámos ao parque de estacionamento,
nem hesitei em pedir para ser eu a conduzir e o entusiasmo foi tal e ia tão
obcecada em debater o novo SW que… quando cheguei a casa, nem me apercebi que
tinha voltado a conduzir nem das boas implicações que isso trazia.
Só já no dia a seguir, quando voltei a pegar em carro
emprestado e quando estava a passar por um túnel mais sombrio, é que me
apercebi: “ò Diabo, isto devia estar a ser muito traumatizante”… Mas não.
Conduzir é de facto um gosto enorme e, pelo menos em dias em que não chove,
atrás do volante sinto-me quase como me sentia dantes. E digo quase porque sei
que o meu cotovelo ainda não me permite ter a agilidade suficiente para uma
condução 100% desenvolta, por isso, se derem por um carro-banheira a ir a 70 na
auto-estrada, não buzinem que sou eu e o meu braço T-Rex a andar por lá, e
melhor não conseguimos fazer... já só falta voltar a fazer FOW…
1 comentário:
Boa! Assim é que é, uma mulher corajosa :)
Enviar um comentário