Adoro treinar. Acho que já deu para perceberem isso. Mas há ali dois momentos em que reviro os olhos e me arrependo de não ter ficado em casa agarrada à mantinha a ver uma série no Netflix.
São eles o aquecimento e os alongamentos finais.
Irónico, certo?
Custa-me muito a arrancar e custa-me ainda mais o parar.
O arrancar custa-me porque me sinto sempre a apanhar uma valente seca na passadeira. Não sou de todo fã. Sinto-me assim em modo hamster às voltas na gaiola, mas em versão zombie. Às vezes, quando dou por mim já se passaram 30 minutos e nem dei por eles. Outras vezes estou tão a leste que parece que até me esqueço de como se anda e quase me esbardalho ao comprido na passadeira.
(Mais um ponto extra para se treinar com PT, quando o temos ao nosso lado na passadeira, parece que viramos só hamsters, sem a parte dos zombies. Ao menos vamos falando, quando o arfar o permite, pois com certeza!)
A parte dos alongamentos já é diferente.
Acho que, acima de tudo, é aquele momento em que me sinto desarmada. Imaginem que acontece um apocalipse de zombies (sim, estou muito Walking Dead, hoje) e eu naquele momento estou a alongar! É que nem vou dar pelos mortos-vivos a entrarem no ginásio nem vou ter tempo de me levantar. Ainda não tenho velocidade/agilidade para isso, caneco!
Ainda por cima, neste último treino com o Pedro, o primeiro desde a minha crise pós-estúpida hérnia, fiquei a saber que este meu PT além de ser um grande parceiro a caminho d'O Biquíni Dourado, tem umas mãozinhas que faxavor! Houve ali um momento em que, se os zombies entrassem no ginásio, eu ainda lhes diria "Pshé! Pouco barulho!" de tão descontraída que estava.
É que, depois do treino (que, por eu ainda estar combalida das dores na lombar, foi quase só braços), durante os alongamentos finais o Pedro aplicou um pouco da sua sabedoria de PT na minha área problemática. Ao início doeu um bocadinho, confesso. Ainda por cima, com os anos fui ganhando uma certa resistência em me tocarem na região em questão. Mas, nos finalmentes, já só estava a sentir a dor a desaparecer... e a desaparecer...
E, qual não foi o meu espanto quando, já no trabalho, me apercebi que já não estava nem a coxear, nem com dores há umas valentes horas. WHAT?? Como assim? Desmarquei eu um treino com o homem por ter dores e ele afinal era uma das soluções? Not cool, universe. Not cool.
Não sei que raio de vodu ele para aqui me fez, mas já se passaram três dias e acho que é seguro dizer que a "crise de hernicite" já lá vai. Tenho só assim uma ligeira pontada, quase um "não-fiques-muito-feliz-ainda-que-posso-voltar-a-doer-em-menos-de-nada".
Mas já estou melhor! Se estou!
Catarina
7 comentários:
Haha, também sou um bocado assim. Principalmente com os alongamentos - custa-me taaanto fazer alongamentos :P
Ainda bem que melhoraste da lesão! Quem sabe sabe :)
Eu não gosto nada de treinar!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Acho maravilhoso a forma divertida com que encaras as coisas! És sem dúvida uma inspiração.
São mesmo o meu calcanhar de Aquiles! Mas mesmo hoje foi a melhor parte, ironicamente! ;)
Um beijinho dourado
ooooh! entãaaao??? Tens de vir treinar comigo! =D
Um beijinho dourado
Oh! Obrigada, querida! :) <3
Um beijinho dourado
Entendo a parte do aquecimento, por vezes é mesmo uma seca, mas eu não faço isso, começo logo a treinar, falta-me a paciência. No entanto, no final do plano faço 20 minutos na passadeira que normalmente parecem horas. Já os alongamentos adoro, significa que já está a terminar e que o esforço valeu a pena. Continua forte, e ainda bem que estás melhor dessas dores.
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